Prêmio Mulheres do Agro: destaques

As mulheres estão ganhando espaço no agronegócio brasileiro, com práticas inovadoras e sustentáveis que estão transformando o setor. A arquiteta Vanessa Bomm, de Palotina (PR), deixou a arquitetura para liderar a Fazenda Mareva, alternando o cultivo de soja, milho e trigo com técnicas de adubação verde. Em poucos anos, essa prática aumentou a produtividade da propriedade em 20%, além de fortalecer o solo e sequestrar carbono.

Gabi Rodrigues, vencedora na categoria de pequena propriedade, alia produção de palmito pupunha sustentável e preservação ambiental em sua propriedade, a Palmitolândia, em Iporanga (SP). Combinando agricultura com turismo, ela protege a fauna e a flora locais e combate atividades ilegais na região.

Já Luiza Oliveira Macedo, da Fazenda Tapera do Baú, de Boa Esperança (MG), ganhou destaque na categoria de média propriedade por produzir cafés especiais de alta pontuação em terras de média altitude, desafiando os padrões de altitude para cafés de qualidade.

Por fim, Danielle Pereira Baliza, vencedora na categoria de Ciência e Pesquisa, é pós-doutora em sistemas agroflorestais e pioneira em estudos com café. Segundo dados do IBGE, duas em cada dez fazendas no Brasil são lideradas por mulheres, evidenciando o impacto feminino no setor agrícola.

Esse protagonismo feminino no agro, promovido por eventos como o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, mostra que a liderança compartilhada e o foco em práticas sustentáveis estão renovando o campo brasileiro, impactando o presente e o futuro do setor.